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quinta-feira, 30 de junho de 2011

ARRAIÁ DE TODOS OS TEMPOS DO ARIBALDO



ARRAIÁ DO ARIBALDO 2011

ü      CORDEL ORIGEM DA FESTA JUNINA
FESTA JUNINA
Vou Contar nesse Cordel
Dá gosto de relatar
Sobre a festa junina
Que é bastante popular
Na Europa ela surgiu
De lá veio pro Brasil
Para aqui se consagrar.
No Nordeste brasileiro
Virou mesmo tradição
Sempre cada vez mais forte
Ganhou nova versão
E de uma festa pagã
Foi transformada em Cristã
Em
louvor a São João.

Conforme relata a Bíblia
E segundo a tradição
Esse uso da fogueira
Tem a sua explicação
Izabel promete avisar
Prima ao ver fumaça no ar
Foi o nascimento de João.

Antes era conhecida
Como festa Joanina
Mas passou a ser chamada
Também de festa junina
Sendo assim ampliada
Ficou logo consagrada
Na cultura nordestina.

Assim junho se transformou
Num mês todo festeiro
Também com santo Antônio
O santo casamenteiro
Com são Pedro a completar
Esse santo popular
Que do céu é o chaveiro.

Do Nordeste se espalhou
E ganhou todo Brasil
Em todo canto se ver
Como ninguém nunca viu
Está no Sul e Sudeste
No Norte e Centro Oeste
Sem perder o seu perfil.

Essa festa ta marcada
Pela grande animação
Tem fogueira e milho assado
Tem foguete e tem balão
Quadrilha pra todo lado
E xote baião e xaxado
Relembrando Gonzagão.

Tem muita coisa gostosa
Pra todo mundo comer
São pratos deliciosos
Que se tem a oferecer
Canjica, aluar, paçoca
Bolo de milho e tapioca
Muito quentão pra beber.

A grande festa da roça
Tomou conta da cidade
Arraiá pra todo lado
É grande a diversidade
Tem casamento caipira
Que no humor se inspira
Com toda criatividade.

Autor: Juarês Alencar Pereira

ü      CORDEL ARRAIÁ DO ARIBALDO;
ARRAIÁ DO ARIBALDO

Vai começá a festa junina
Vamo botá pra quebrá
No arraiá do aribaldo
Nessa festa se alegrá.
Nessa noite de arraiá
O céu tá estrelado
As professoras ensaiando
O forró tá animado.

Anavã, anarriê,
Olha a chuva pessoar!
O povo não pára de cumê
E nem pára de dançá.


Nessa festa, forró não pode fartá
O xote e o xaxado
Fazem a galera balançá
E o baião completa a folia do arraiá.

Tem pamonha, tem canjica,
Tem pé de moleque, bão,
Tem forró que agita
Todo mundo qué parsá a mão.

Nesse arrariá,
A galera qué dançá,
Agita e balançá.
Isso quer é arraiá!

FESTAS JUNINAS

É o mês de junho Chegando
Mudando a cor do sertão.
Sertanejos fervorosos,
Demonstram sua devoção.
Fazem festa para São Pedro,
Santo Antônio e São João.

O “arraia” é enfeitado
com bandeiras multicor.
Aluá, cachaça e quentão,
Dão a festa aroma e sabor.
Fogos fogueira e fagulhas,
Encanto, magia e fulgor.

Batata doce e macaxeira,
Pé-de-moleque e canjica,
Pamonha e milho verde,
Sem provar ninguém fica.
É o gosto Nordestino,
e fartura em mesa rica.

A quadrilha ensaiada.
Gritador está de plantão.
Sanfoneiro puxa o fole,
Começando a animação.
O noivo não quer casar,
Mas não tem outra opção.

“ Olha pro céu meu amor,
veja como ele está lindo”.
Velhas canções embalam,
As paixões que vão surgindo.
Transformando os mais antigos,
Em sonhadores meninos.

É quadrilha e casamento,
Fogueiras e animações,
Cantiga, bebida e comida
Dando cor as tradições
É o sinal de fumaça,
Reunindo multidões.


QUADRILHA
Olha a gente, a quermesse
Pra mim é uma maravilha
Vejo no alto do céu
Um balão que sempre brilha
Na quadra, vejo uma dança
Que é chamada de quadrilha.
Festa junina que preze
Tem que ter muita emoção
Tem bandeiras coloridas
Com certeza tem balão
E na terra tem fogueira
Fogueira de São João.
Olha gente, aqui eu sigo
Com minha literatura
Dos ditados populares
Eu tenho desenvoltura
“Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura”
Vou contar outro ditado
No meu verso de caboclo
Preste atenção, minha gente
Quero ouvir refrão de troco
Que alegria de pobre
Sempre dura muito pouco. (...)

ü     QUADRILHA
A quadrilha é um misto
De teatro, música e dança
Onde aquilo que é cantado
A platéia embalança
E agrada do mais velho
À mais nova criança.

Baião, xote, xaxado,
Nosso forró pé-de-serra
São tocados por sanfona,
Só quem sabe é quem não erra,
O triângulo, a zabumba
Fazem o som da nossa terra.

A música lenta e suave
Foi logo modificada,
Entrou um ritmo mais forte,
Mais alegre e foi usada
Uma orquestra diferente
Da que era apresentada.

O piano deu lugar
À sanfona e também
À zabumba e ao triângulo,
Trio que sabemos que vem
Do nosso e bom forró,
Som bonito que entretém.

Foi o povo do interior,
O primeiro a dançar
A quadrilha desse jeito
E logo passou a usar
As roupas que eram então
Típicas do seu lugar.

Assim veio o chapéu de palha,
Vestido ou saia de chita,
A calça bem remendada,
Florada, mas bem bonita,
A camisa de xadrez,
Gravata e laço de fita.





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